Os parafusos têm papel essencial na montagem e na fixação de móveis e objetos. Na hora de comprar esse material, porém, o consumidor vai se deparar com várias opções e cada uma possui características próprias para usos distintos. Neste post, separamos os principais modelos de parafusos. Confira:
Parafusos são sempre formados por sulcos em espiral (chamados de rosca) e essa é a única característica comum a todos os modelos. Ainda assim, a rosca pode ser interna ou externa. Há uma grande variedade de materiais, composição, formatos e outras particularidades, o que representa muitas possibilidades de uso. A forma do corpo, da cabeça e do acionamento pode variar em cada modelo, assim como a necessidade de porcas e arruelas. Existem, ainda, modelos sem cabeça.
Tipos de parafusos:
Os parafusos podem ser classificados em quatro grandes grupos:
– Passantes: Têm esse nome porque atravessam a superfície a ser fixada. Para isso, precisam de uma porca – uma peça geralmente feita de metal que serve para enroscar em uma das extremidades do parafuso (ou nas duas, caso ele não tenha cabeça) – para garantir essa fixação. Dependendo do modelo do parafuso e da superfície a ser trabalhada, pode-se precisar também de contraporca e uma arruela, que tem a função de distribuir a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas, além de evitar o afrouxamento.
– Não-passantes: Esse tipo não fica preso dentro das superfícies. O papel da porca é desempenhado por uma das partes, que recebe um furo roscado.
– Prisioneiros: Esse modelo não possui cabeça. Em contrapartida, são duas roscas, uma em cada extremidade. São muito utilizados em situações que exigem frequentes montagens e desmontagens das peças, já que outros modelos podem causar danos. A fixação requer um equipamento especial, mas pode ser improvisada com porcas.
– De pressão: A fixação é feita pela pressão exercida pelas pontas dos parafusos contra a peça. Podem ter ou não cabeça.
[bloco_newsletter]Cabeça:
Um parafuso pode ter cabeça sextavada, quadrada, redonda, oval, cilíndrica ou chata.
Atarraxamento:
As formas de atarraxamento também podem variar. As mais comuns são:
– Sextavado/quadrado: por causa do formato da cabeça, esses parafusos permitem um aperto mais forte. No caso do sextavado, pode ser externo ou interno. Neste último caso, a peça é usada em locais onde não há muito espaço para o manuseio.
– Com fenda: usado em parafusos redondos, ovais e chatos, já que o formato externo da cabeça não permite a montagem. Geralmente, parafusos com fenda não excedem muito a superfície da peça após ser completamente afixado. Além disso, são utilizados em situações que não exigem muito esforço.
– Borboleta: com saliências parecidas com asas, facilitam o aperto manual. São muito usados quando a montagem e a desmontagem da peça é frequente, já que dispensa outros equipamentos como chave de fenda.
– Phillips: esse formato, parecido com duas fendas comuns cruzadas, permite um aperto mais forte; embora inferior aos modelos sextavados e quadrados. Para espaços menores ou situações em que a cabeça do parafuso não pode ultrapassar muito a superfície afixada, é uma ótima opção.
Essas são as principais características e diferenças dos parafusos. Ao comprar essas peças, prefira aquelas feitas em aço, já que são mais duráveis e resistentes à oxidação e corrosão que outros componentes como PVC e cobre. Você conhece outros modelos? Ficou com alguma dúvida? Deixe o seu comentário abaixo.