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Galpões: O que você não sabia sobre isolamento de som e calor

O isolamento térmico e acústico em galpões industriais é um detalhe que faz toda a diferença na qualidade final da construção. Embora muitas vezes seja cortado da execução de uma obra por ser visto apenas como um custo, ele é um procedimento que traz muitas vantagens para empregadores e empregados. Saiba mais lendo este post:

É um investimento financeiro

Isolar um ambiente do calor é um investimento que pode ter retorno em até seis meses. Isso porque a economia proporcionada é imediata. O consumo de energia representa uma grande parte das despesas de qualquer empresa. Os equipamentos para refrigeração (ventilador e ar-condicionado, por exemplo) são um dos principais motivos desse gasto.

Com o isolamento térmico, a necessidade de usar esses equipamentos de refrigeração diminui na mesma proporção em que a temperatura ambiente também cai, o que possibilita uma economia de energia elétrica e dinheiro.

Contribui para a saúde e a produtividade do empregado

Altos níveis de temperatura interna e reverberação do som em galpões traz prejuízos à saúde do trabalhador. A exposição excessiva ao ruído, dentre outros efeitos, causa fadiga nervosa, alterações mentais, modificações no ritmo cardíaco e respiratório. Já o empregado exposto ao calor pode apresentar fraqueza, depressão, ansiedade e tonturas. De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), um ambiente ruidoso ainda contribui para a falta de concentração e a baixa produtividade.

A redução desses fatores, por sua vez, proporciona condições confortáveis de trabalho. Em um ambiente confortável e que não apresente fatores nocivos ao trabalhador, a produção pode ser maior e com alta qualidade.

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Pode ser em galpões feito por meio de vários métodos

Minimizar a entrada de calor e ruídos excessivos é um processo que pode ser feito com o uso de vários materiais. Cada um deles tem uma indicação de uso. Conheça os mais utilizados:

Há vários modelos de mantas aluminizadas. Em comum todas são revestidas por alumínio, mas o material no interior vai de acordo com a necessidade de cada ambiente. Leve, flexível e impermeável, esse material é de fácil manuseio e aplicação, sendo instalado sob o telhado. Apesar de impedir a entrada do calor no ambiente, a manta o reflete para o telhado, causando um aquecimento das telhas. Além da dilatação, isso pode causar trincas e infiltrações.

No mercado, há tintas específicas para o isolamento termoacústico de um ambiente. Com base acrílica, esses modelos se valem da nanotecnologia para refletir, geralmente, até 95% dos raios solares; reduzir de 4 a 7 decibéis o nível de ruído e até 5°C de temperatura. Isso é possível graças à sua composição, com microesferas ocas de cerâmica ou vidro e o aspecto emborrachado. A durabilidade é por cerca de cinco anos, o que pede um novo investimento com a aplicação.

O poliuretano é um material resultante de reação química. A alta densidade e o baixo coeficiente de condutibilidade térmica fazem desse material um isolante termoacústico muito utilizado em aplicações diretas ou em telhas termoacústicas.

Leve, reciclável e funcional, o poliestireno pode ser encontrado e duas formas: expandido ou extrudido (formato alongado). O poliestireno expandido (EPS), também conhecido como Isopor, pode ser usado em placas abaixo de telhas ou como recheio de telhas isotérmicas (também conhecidas como telhas sanduíche). Já o poliestireno extrudido, apesar de também ser usado em forma de placas isolantes, emprega outros gases expansores.

Podendo ser usados em subcoberturas ou também em telhas sanduíche, esses dois produtos são similares, mas têm especificações que direcionam o uso para diferentes finalidades. A lã de vidro é melhor isolante térmico. Já a lã de rocha tem maior resistência à ação do fogo e melhor isolante acústico por ser mais densa.

Você já teve alguma experiência com isolamento termoacústico? Quais benefícios foram observados? Compartilhe conosco. 

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